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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Os cargos mais bem pagos do Brasil

Quando você pensa em um salário alto, qual valor lhe vem à cabeça? Nas grandes cidades um profissional pode ganhar mais de 80 salários-mínimos ou nada menos que R$ 50.000. Mas para isso é preciso conquistar o posto de diretor de Exploração, no Rio de Janeiro. “Com o pré-sal, esse cargo se tornou ainda mais valorizado. Quem quiser seguir carreira, precisa ter uma formação ligada a Óleo e Gás. Há muitos cursos no Rio de Janeiro nessa área”, afirma Daniel Cunha, diretor da Michael Page.
A área de infraestrutura também tem uma boa remuneração. Na segunda posição do ranking de cargos mais bem pagos do Brasil estão os cargos de Diretores de Novos Negócios e de Operações. Eles chegam a ganhar R$ 45 mil. O motivo para a valorização desse mercado está em grandes eventos e empreendimentos, como a Copa do Mundo e a privatização dos aeroportos.
O gerente Agrícola é o mais bem pago no nível gerencial, ele se equipara praticamente aos melhores salários de diretoria, com um contracheque de R$ 45 mil. “Um dos problemas da vaga de gerente Agrícola é que muitos profissionais qualificados para a vaga não falam inglês. O mercado foi constituído de empresas nacionais por muito tempo e, de repente, o Brasil virou assunto do momento, daí a carência do idioma”, afirma Cunha. Ele também dá destaque ao gerente Jurídico. “Há uma demanda muito grande no Rio, com a Copa do Mundo. Muitas empresas ainda não conhecem a dinâmica jurídica brasileira”.
Apesar de um profissional do interior de São Paulo chegar a ganhar cinco vezes menos do que alguém que mora na capital, Cunha avalia que a região está mais valorizada. “Há 10 anos, o PIB nacional estava muito focado no eixo Rio-São Paulo. Uma pessoa que quisesse morar em Curitiba ou no interior de São Paulo optava por isso pela qualidade de vida, o que trazia uma lentidão no desenvolvimento da carreira. Hoje isso não é mais verdade. Há excelentes projetos fora desse eixo”.
O estudo analisou sete regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Porto Alegre e Interior de São Paulo. Segundo Cunha, essas são as regiões com maior potencial no mercado brasileiro, onde há maior infraestrutura para receber uma multinacional, mão-de-obra qualificada, boas universidades e maior desenvolvimento econômico.
O tempo médio para encontrar profissionais com salários altos é de três meses. “Estamos olhando o mercado o tempo todo. Por meio de headhunters, por exemplo, observamos os gerentes que têm potencial para se tornarem diretores”, conta Cunha. Para o profissional, o tempo de recolocação é maior, de quatro a seis meses (já foi de nove meses).
Se você pretende ganhar ao menos R$ 10 mil, vale a pena conferir a lista abaixo, feita pela Michael Page, com exclusividade para Época NEGÓCIOS.
São Paulo - No ranking geral, a cidade reúne mais cargos com salários altos. Dos 24 maiores salários, oito estão em São Paulo. Mas ela ainda perde para o Rio de Janeiro no posto de cargo mais alto do Brasil. Comparado com o interior, os paulistanos chegam a ganhar até cinco vezes mais.
Os melhores salários na cidade de São Paulo
Cargo
Remuneração
Diretor de obras específicas de Infraestrutura
(Hidrelétrica, Portos, Offshore)
R$ 45.000
Diretor de Operações para o mercado de InfraestruturaR$ 45.000
Diretor de Novos Negócios para InfraestruturaR$ 45.000
Gerente AgrícolaR$ 45.000
Diretor JurídicoR$ 40.000
Diretor de RIR$ 30.000
Gerente de Contrato - InfraestruturaR$ 30.000
Gerente Geral de Obra (predial)R$ 30.000
Diretor de TI - IndústriaR$ 28.000
Gerente JurídicoR$ 25.000
Country Manager TI (start-up)R$ 25.000
Diretor de E-CommerceR$ 23.000
Diretor de ServiçosR$ 22.500
Diretor de Comunicação em ServiçosR$ 22.500
Diretor de Grandes Contas (Telecom)R$ 22.500
Gerente Nacional de Vendas (Medical Devices)
R$ 21.000
Gerente de Vendas / Country Manager (Telecom / TI)R$ 20.000
Gerente de Trade Marketing Sênior (Bens de Consumo)R$ 20.000
Diretor de Vendas (Telecom / TI)R$ 20.000
Gerente de Planejamento TributárioR$ 20.000
Gerente Corporativo de TIR$ 18.000
Gerente de Project FinanceR$ 18.000
Gerente Nacional de Vendas (Máquinas Pesadas)R$ 17.500
Gerente de Service Delivery (Principalmente Telecom)R$ 17.000
Gerente de Remuneração e BenefíciosR$ 17.000
CTO (Principalmente Internet / E-commerce)R$ 15.000
Engenheiro Pleno de Vendas /
Key Account Manager (Autopeças)
R$ 12.000
Fonte: Michael Page

Rio de Janeiro - Com os investimentos em petróleo e pré-sal, o Rio de Janeiro tem o cargo com o salário mais alto do Brasil. Dos 24 salários mais bem pagos, reúne seis cargos.
Os melhores salários na cidade do Rio de Janeiro
Cargo
Remuneração
Diretor de Exploração
R$ 50.000
Diretor GeralR$ 40.000
Gerente de OperaçãoR$ 35.000
Diretor ComercialR$ 35.000
Diretor de VendasR$ 30.000
Diretor de ConstruçãoR$ 27.500
Diretor de ProcurementR$ 27.500
Controller para Óleo e GásR$ 27.000
Diretor de MarketingR$ 25.000
Diretor de CriaçãoR$ 25.000
Business Development Manager Óleo e GásR$ 25.000
Gerente Nacional VarejoR$ 22.000
Gerente Nacional de VendasR$ 20.000
Engenheiros Especialistas Projetos de CapitalR$ 19.000
Gerente de TIR$ 18.000
Gerente de ObrasR$ 15.000
Gerente de Remuneração
R$ 15.000
Gerente de Planejamento Financeiro e OrçamentoR$ 15.000
Gerente de Novos NegóciosR$ 15.000
Gerente de IncorporaçãoR$ 14.000
Gerente de HSE (saúde, segurança e meio ambiente)R$ 14.000
Gerente de Operações de ShoppingR$ 13.000
Gerente de OperaçõesR$ 12.000
Gerente DistritalR$ 12.000
Gerente de MarketingR$ 10.000
Fonte: Michael Page
Belo Horizonte - A cidade tem o 7º e o 8º cargos mais bem pagos do país. A área de Operações e Incorporação estão na ponta da lista. 
Os melhores salários na cidade de Belo Horizonte
Cargo
Remuneração
Diretor de Operações
R$ 37.000
Diretor de IncorporaçãoR$ 36.000
CFO
R$ 25.000
Gerente de ContratosR$ 24.500
Diretor ComercialR$ 24.000
Gerente Geral de Operações de MinasR$ 24.000
Gerente Comercial (Mineração)R$ 17.000
ControllerR$ 16.000
Fonte: Michael Page

Recife - O diretor de Operações de Recife está no topo das profissões mais bem pagas da cidade. Os outros cargos não entram na lista dos 24 maiores salários brasileiros.
Os melhores salários na cidade de Recife
Cargo
Remuneração
Diretor de Operações
R$ 30.000
Diretor ComercialR$ 25.000
Gerente Industrial (Indústria pesada)
R$ 25.000
CFOR$ 24.000
Diretor de Técnico (Setor Elétrico)R$ 20.000
Gerente Regional (Incorporadora / Construtora)R$ 20.000
Gerente de Contratos (Imobiliário)R$ 16.500
ControllerR$ 15.000
Fonte: Michael Page
Porto Alegre - A área de Finanças, Vendas e Marketing são as que mais remuneram melhor. Os diretores dessas áreas chegam a ganhar R$ 30 mil, mesmo patamar da melhor remuneração de Recife.
Os melhores salários na cidade de Porto Alegre
Cargo
Remuneração
Diretor Financeiro
R$ 30.000
Diretor de Vendas e MarketingR$ 30.000
Diretor Industrial
R$ 25.000
Gerente de SuprimentosR$ 15.000
Gerente de Controladoria
R$ 15.000
Engenheiro de Vendas SêniorR$ 14.000
Fonte: Michael Page
Curitiba - Um diretor Financeiro na região ganha o mesmo que em Porto Alegre. Mas o salário mais alto da região fica para o diretor Comercial.
Curitiba
CargoRemuneração
Diretor ComercialR$ 35.000
Diretor FinanceiroR$ 30.000
Diretor de RHR$ 28.000
Diretor de Supply ChainR$ 28.000
Diretor TributárioR$ 25.000
Gerente de IncorporaçãoR$ 18.000
Gerente de Planejamento TributárioR$ 18.000
Gerente de EngenhariaR$ 18.000
Gerente de Inteligência de MercadoR$ 17.000
Gerente de TI - SAPR$ 17.000
Fonte: Michael Page
Interior de São Paulo - O maior salário da região, o do CFO, é equivalente ao de um gerente Geral de Obra e ao de um diretor de Relações Internacionais, na capital.
Interior de São Paulo
Cargo
Remuneração
CFOR$ 30.000
Gerente Sr. de Supply ChainR$ 21.500
Controller regional (latam)R$ 20.000
‪Business Developer DirectorR$ 20.000
Gerente Industrial - EngenhariaR$ 16.500
Gerente de Mkt LatamR$ 16.000
‪Gerente de ObrasR$ 16.000
Gerente de Remuneração e BenefíciosR$ 15.000
Gerente de Operações de RHR$ 12.500
Business PartnerR$ 12.000
Gerente de OrçamentosR$ 12.000
Key Account ManagerR$ 10.000
Gerente de FacilitiesR$ 10.000
Especialista em Relações TrabalhistasR$ 10.000
Fonte: Michael Page

14 maneiras para manter-se motivado.

Há quem diga que o ano no Brasil só começa pra valer depois do Carnaval. Se para você esta é uma verdade ou não, tanto faz. Independentemente da época, dicas para manter-se produtivo e motivado são sempre bem-vindas. Por isso, listamos abaixo 14 dicas do guru Omar Periu, um dos palestrantes motivacionais mais conhecidos do mundo, ao site da revista Inc. Veja abaixo.

1. Condicione sua mente. Essa é básica. Concentre-se nos pensamentos positivos e evite os pensamentos negativos.

2. Condicione seu corpo. Sem energia física fica difícil manter-se em ação. Mantenha suas metas de alimentação e exercícios físicos em dia e as siga como um plano de negócios.

3. Evite pessoas negativas. Elas sugam sua energia e desperdiçam seu tempo. Permanecer junto a elas é o mesmo que atirar no próprio pé.

4. Fique perto dos motivados. A primeira vantagem é que a energia positiva passará para você. A segunda é que você poderá imitar as estratégias de sucesso do motivado.

5. Tenha objetivos, mas mantenha-se flexível. Nenhum plano deve ser desenhado de maneira que se torne mais importante do que alcançar a meta.

6. Atue com um propósito maior. Qualquer atividade ou ação que não servir o seu objetivo maior é esforço desperdiçado – e deve ser evitado.

7. Assumir a responsabilidade por seus próprios resultados. Evite culpar ou dar crédito à intervenção da sorte, do destino ou do divino. Assuma seus erros e também seus acertos.

8. Estenda seus limites diariamente. Andar por caminhos antigos e conhecidos é como envelhecer. Estender-se por novas trilhas faz você crescer e evoluir.

9. Não espere perfeição, faça agora! Os perfeccionistas são os perdedores no jogo da vida. Busque a excelência em vez do inatingível.

10. Comemore suas falhas. Suas lições mais importantes na vida virão a partir do que você não conseguir. Tire um tempo para entender onde falhou.

11. Não leve o sucesso muito a sério. O sucesso de hoje pode ser o fracasso de amanhã. Não se acomode nunca.
12. Evite metas fracas. Os objetivos são a alma da conquista. Evite o “Eu vou tentar...”. Prefira o “Eu quero” ou “eu devo”.

13. Não agir é a única falha real. Se você não agir, falha por padrão e não consegue nem mesmo aprender com a experiência.

14. Pense antes de falar. Mantenha silêncio em vez de expressar algo que não serve ao seu propósito. 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Autônomo, MEI, Simples? Como ganhar mais sendo freelancer

Ganhar mais, flexibilizar os horários e equilibrar a vida pessoal e profissional. Achou interessante? Essas são aspirações comuns entre os corajosos que pensam em largar o emprego com carteira assinada para ser freelancer, mas isso tem um preço. Afinal, quanto custa ser autônomo ou microempreendedor individual?
Ao largar o emprego para trabalhar por conta própria, você pode escolher se continuará como pessoa física, sendo autônomo, ou se você se tornará uma pessoa jurídica, como Microempreendedor Individual (MEI) ou empreendedorpelo regime Simples Nacional. Essa escolha determinará o volume de impostos ebenefícios que você e os clientes que contratam seus serviços pagarão.
Conforme explicam os contadores, é mais barato ser pessoa jurídica do que autônomo ou assalariado, porque o governo quer que as pessoas abram empresas e saiam da informalidade. Sabe aqueles descontos todos do seu saláriona empresa? Como freelancer, eles poderão ser bem menores, se você se tornar um microempreendedor individual.
Veja abaixo quanto custa ter carteira assinada, ser MEI ou trabalhar como autônomo, com base nos impostos e benefícios que você é obrigado a pagar.
1. Carteira assinada
A segurança da carteira assinada custa caro. Com ela, você paga todo mês 11% do seu salário para o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), como explica o contador José Maria Chapina, presidente da Seteco Contabilidade e vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo.
Além disso, você também tem o Imposto de Renda (IR) descontado do seu salário mensal pela tabela progressiva, cujas alíquotas variam entre 7,5% e 27,5%, de acordo com a sua renda (veja o desconto aplicado em cada faixa de renda).
Você também custa para a empresa que o contratou. Ela paga todo mês 20% do seu salário para o INSS, 1% para o seguro de acidente de trabalho, 5,8% para terceiros (como Sesi, Senai e Sesc) e 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
2. Microempreendedor Individual (MEI)
Percebeu como ter carteira assinada tem seu preço e se sentiu estimulado a ser freelancer? Antes de tomar essa decisão, lembre que, ao trabalhar por conta própria, você não terá benefícios como plano de saúde da empresa, férias remuneradas, 13º salário e seguro desemprego.
Mas, como MEI, você é isento de IR e paga apenas 49 reais por mês como prestador de serviços, destinado ao INSS e ao Imposto sobre Serviços (ISS), que vai para os municípios. A lei também obriga contadores a oferecerem seus serviços de graça para quem é MEI.
Além disso, você terá um registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita o pedido de empréstimos em bancos e a emissão de notas fiscais. Outra vantagem é que a empresa que contrata o MEI não paga nada além do serviço prestado, o que pode se tornar um diferencial no mercado em relação aos freelancers autônomos (pessoa física), que custam caro para quem os contrata.
“É muito mais vantajoso ser MEI. As portas vão se abrir, não falta trabalho para quem é pessoa jurídica”, diz a consultora tributária Elvira de Carvalho, da King Contabilidade.
Para ser MEI, é preciso ter uma das atividades profissionais listadas aqui e ganhar até 60 mil reais por ano (5 mil reais por mês, em média).
Quem ganha mais do que 60 mil reais ao ano como freelancer não pode ser MEI e se enquadra como empreendedor pelo regime Simples Nacional. Por esse regime tributário, você paga 6% sobre seus rendimentos, e a empresa que o contrata não paga nada além dos seus serviços.
3. Autônomo
Ser autônomo é a forma de relação de trabalho mais cara para freelancers. Você poderá dar recibos pelos seus serviços apenas ao se inscrever na prefeitura, mas isso custa caro. Como autônomo inscrito, além de pagar 11% de INSS sobre seus rendimentos e o IR pela tabela progressiva, você também é obrigado a arcar todo mês com 5% de ISS sobre sua renda.
Para as empresas, você também é muito mais caro do que se fosse MEI, porque elas precisam recolher 20% de INSS sobre o pagamento dos seus serviços. “É por isso que as empresas preferem trabalhar com pessoas jurídicas. Autônomos custam caro”, explica Elvira.
Há ainda a opção de ser autônomo e prestar serviços informalmente, sem ser inscrito na prefeitura. Esse modelo de contratação, no entanto, está em processo de extinção, porque a empresa corre o risco de sofrer processos trabalhistas. “Se o autônomo provar que prestava um serviço contínuo, é possível entrar na Justiça para reconhecer o vínculo empregatício”, diz Elvira.
Nesses casos, a empresa também desconta do pagamento 20% de INSS, IR pela tabela progressiva e 5% de ISS.
Como explica Elvira, autônomos não inscritos podem contribuir por conta própria com o INSS, pagando 11% de um ou mais salários mínimos por mês por meio de um carnê. Nesse caso, é preciso avisar a empresa, para ela não descontar os 20% de INSS do seu pagamento.
Simulação
Para entender o quanto você ganha ou perde com cada um desses formatos de relação de trabalho, a pedido de EXAME.com, o contador José Maria Chapina, da Seteco Contabilidade, preparou uma simulação dos descontos, com base em três rendimentos mensais diferentes. Veja:
Tipo de relação de trabalhoEmpregado com carteira assinadaMicroempreendedor individualEmpreendedor pelo Simples NacionalAutônomo
Encargos11% de INSS + IRContribuição MEI*6% pelo Simples Nacional11% de INSS + IR + 5% de ISS
Total de descontos em uma renda de R$ 2.500R$ 299,08R$ 49R$ 150R$ 424,08
Total de descontos em uma renda de R$ 5.000R$ 904,39R$ 49R$ 300R$ 1.154,39
Total de descontos em uma renda de R$ 10.000R$ 2.294,53R$ 49R$ 600R$ 2.794,53
*R$ 49 é o valor da contribuição MEI para prestadores de serviço. O valor máximo é R$ 50, para comerciantes.
Fonte: José Maria Chapina, da Seteco Contabilidade
Tópicos: SaláriosBenefíciosContabilidadeEmpreendedorismoPequenas empresasEmpreendedoresImpostosLeão

Netpoints fecha parceria com C&C Casa e Construção

A Netpoints, programa de fidelidade com foco no varejo que tem a Smiles entre seus sócios, anunciou nesta segunda-feira, 12, uma parceria com a C&C Casa e Construção, que atua no segmento de materiais para construção, reforma e decoração.
Segundo a empresa, é o primeiro home center do Brasil a ter um programa de fidelidade. Com a parceria, clientes da rede acumularão pontos, que poderão ser trocados por produtos de outros parceiros e do catálogo online da Netpoints.
Os clientes do Smiles também poderão trocar suas milhas por produtos da C&C.
O acordo potencializa a expansão do programa para outros Estados, segundo a empresa. "Nossa meta é estar presente em todas as regiões do país até o final de 2015", afirmou o presidente da Netpoints, Carlos Formigari, por meio de nota.
Até agora, o programa estava focado na região leste da capital paulista, municípios do Alto Tietê e do Vale do Paraíba, totalizando 200 pontos de vendas físicos. Atualmente, a C&C possui 45 lojas espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A parceria com a C&C foi anunciada menos de um mês após o acordo com a Marisa Lojas, de compra de 20% do capital da Netpoints, num negócio que ainda depende do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Na semana passada, o diretor presidente da Smiles, Leonel Andrade, disse que novas parcerias na Netpoints deveriam ser anunciadas no curto prazo, visando a ampliação geográfica da atuação do programa.
Conforme sinalizou, outras parceiras ainda são esperadas. "Vamos anunciar consistentemente grandes parceiros em breve", disse a analistas e investidores.
Em entrevista recente, o presidente da Netpoints revelou que o plano do programa é chegar ao Rio de Janeiro, um Estado do Sul e um do Nordeste até o final deste ano.
Para isso deverá encontrar um parceiro supermercadista em cada Estado. "Enquanto não temos um supermercadista líder, não consideramos ter entrado num mercado", disse.
Fundada em setembro de 2011 por um grupo de empresários brasileiros com investimento do Grupo Bozano, a Netpoints possui atualmente cerca de 5 milhões de clientes cadastrados e 60 milhões de pontos gerados por mês pelas compras dos associados entre os mais de 100 parceiros online e físicos do programa.
São Paulo - A Máquina de Vendas fechou entre 100 e 130 lojas nos últimos dois meses, cerca de 10% de toda a sua base. Os locais eram alugados e os contratos foram encerrados, de acordo com o jornal Valor Econômico.
Segundo o veículo, cerca de 40% dos fechamentos foram de lojas Eletro Shopping, marca forte no Nordeste, e de unidades que que tinham performance abaixo do esperado.
A medida faz parte de uma reestruturação da Máquina de Vendas, o terceiro maior grupo de varejo eletroeletrônico do país, e que inclui a unificação das suas marcas.
No início do ano, Enéas Pestana deixou a presidência do grupo para ocupar um posto do conselho consultivo da empresa, cinco meses depois de ter assumido a liderança. Em seu lugar, entrou um dos principais acionistas e fundador da Ricardo Eletro, Ricardo Nunes. 
Em entrevista a EXAME.com na época de sua saída, Pestana afirmou que seu plano sempre havia sido implementar mudanças profundas na gestão da companhia e, depois, deixar o cargo para outro executivo executar o plano.
Apenas um mês depois, o blog Primeiro Lugar da EXAME divulgou que a empresa irá tornar a Ricardo Eletro sua única bandeira, com a extinção das redes Insinuante, City Lar Eletro Shopping e Salfer.
Procurada, a empresa afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria comentar o caso.
Você passa muitas horas sentado na cadeira do escritório? Não tem tempo para fazer exercícios físicos? Tem uma rotina carregada de estresse? Essa pode ser a receita para diversos problemas de saúde, como o excesso de peso.
O alerta aparece embasado por números em nova pesquisa feita pelo site CareerBuilder sobre a relação entre obesidade e trabalho.
Segundo o levantamento, que ouviu mais de 3 mil profissionais norte-americanos, 55% estão fora de forma e 44% afirmam ter engordado durante seu emprego atual. Apenas 17% dizem ter emagrecido.
Profissionais do sexo feminino são as mais afetadas: 49% delas dizem que ganharam peso no trabalho, em comparação a 39% dos homens.
No caso delas, a tendência tem um efeito perverso sobre a remuneração. Um estudo da Vanderbuilt University com quase 20 mil pessoas revelou que mulheres obesas ganham menos do que as magras — e também menos do que homens obesos.
Algumas áreas de atuação também parecem tornar as pessoas mais suscetíveis ao ganho de peso. Veja a seguir as 7 carreiras que mais engordam, segundo o estudo:
Área% de profissionais que ganharam peso no emprego atual
Transporte49%
Saúde48%
Serviços financeiros46%
Vendas46%
Varejo40%
Manufatura39%
Tecnologia da informação38%
O nível hierárquico também parece ter alguma influência sobre os valores da balança: 49% dos profissionais em cargos de gestão dizem ter ganhado peso no emprego atual, contra 43% daqueles que estão em posições operacionais.
Por que o trabalho engorda?
A pesquisa sugere uma forte correlação entre ganho de peso e sobrecarga emocional no trabalho.
Enquanto 41% dos profissionais com nível muito baixo de estresse são obesos, 77% daqueles com nível muito alto têm problemas com a balança. Veja a seguir uma tabela comparativa das duas variáveis:
Nível de estresseMuito baixoBaixoNeutroAltoMuito alto
Incidência de obesidade41%52%53%60%77%
Hábitos alimentares durante o expediente também têm sua influência. Dos profissionais que engordaram no último emprego, 78% costumam “beliscar” ao longo do dia de trabalho. Por outro lado, 68% que têm o mesmo hábito emagreceram.
A prática de exercícios físicos é outra diferença importante entre os dois grupos. Entre aqueles que perderam peso, 54% se exercitam três ou mais vezes por semana, ao passo que apenas 36% daqueles que ganharam alguns quilos têm a mesma rotina.
A maioria dos empregadores ainda está longe de ajudar a reverter essa situação: apenas um em cada quatro profissionais conta com benefícios como academia no prédio da empresa ou ações de promoção de saúde e bem-estar para funcionários. Porém, 55% dos profissionais que contam com esse tipo de benefício não aproveitam os programas oferecidos pela empresa.
A razão é simples na opinião de Rosemary Haefner, chefe de recursos humanos do CareerBuilder. “As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a necessidade de cuidar da própria saúde", diz ela. "Porém, por causa do estresse, das longas horas de trabalho e do excesso de tarefas simultâneas, fica difícil encontrar tempo para cuidar do próprio bem-estar”.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Como se manter motivado em um ano de crise

Explore o talento
 
O profissional precisa refletir sobre seus pontos fortes e sobre como pode contribuir para ajudar a empresa a passar por um período delicado.
 
Você será lembrado por aquilo que fizer bem. “Em momentos de crise, pessoas escondidas nos bastidores têm a chance de mostrar que são úteis”.
 
É hora de criar coragem e mostrar sua capacidade. Só tome cuidado para não agir como um salvador da pátria e propor algo que você não conseguirá fazer.
 
Busque a sabedoria
 
Não será a primeira vez que o Brasil passará por um período difícil. Muito pelo contrário. Cole nos profissionais experientes e aprenda com eles as estratégias, os argumentos e os truques que funcionam em fases de baixo crescimento.
 
Aliás, num mundo que está saindo de uma crise internacional, há casos de superação em toda parte. Vale pesquisar histórias de quem superou alguma crise. Converse e aprenda.
 
Se o dia a dia está pesado e os problemas não param de surgir, mantenha a motivação pensando no futuro. A crise vai passar uma hora. Pense nas boas coisas que poderão ocorrer, seja no trabalho ­atual, seja na vida pessoal, seja numa eventual mudança de rumo que está começando a ser planejada. 
 
Tudo isso sem perder o foco no presente, claro, pois o trabalho precisa ser entregue. “Uma hora a crise passa, e ter algo importante em vista é uma ótima maneira de deixar de lado as agruras do dia a dia”, diz Irene Azevedo, diretora de negócios da LHH|DBM, de São Paulo. 
 
Mantenha  a calma 
 
Em momentos de crise, a pressão aumenta e os ânimos se exaltam. A ameaça de demissão e as deslealdades de colegas aparecem com maior frequência. Tente controlar a ansiedade.
 
Na hora do nervosismo, o cérebro não funciona direito, o que piora a qualidade das decisões tomadas. “Uma situação estressante faz as pessoas agir com emoção”, afirma Camila Pires, diretora da Rede Indigo, empresa de desenvolvimento humano, do Rio de Janeiro. “Precisamos analisar as situações com base em fatos, e não em suposições e percepções.” 
 
Resista ao baixo-astral
 
Sim, haverá momentos de desânimo em várias ocasiões neste ano. Mas evite que os pensamentos negativos fiquem o tempo todo em sua cabeça. “Não é para exagerar no otimismo e se tornar uma pessoa alienada. 
 
Só que não adianta mergulhar nas possibilidades negativas desconsiderando seu trabalho e seu potencial. “Encontre o gatilho que desencadeia o pessimismo e busque apoio, interno e externo, para lidar com a situação”.
 
Jogue com lealdade
 
Em tempos de apreensão e insegurança, é natural que a competitividade aumente — todo mundo quer mostrar que é indispensável. Mas uma rivalidade excessiva com os colegas piora o clima, que já está ruim.
 
Seja realista, faça um bom trabalho, mas cuide para não deixar o medo de perder o emprego transformá-lo em uma pessoa ruim. “Faça uma gestão pela esperança, não pelo medo, e não espere que seu chefe seja o fio condutor disso, pratique no dia a dia”.
 
As empresas têm valorizado pes­soas que, independentemente do cargo que ocupam ou do crachá, conseguem unir as equipes e proporcionar um clima agradável — principalmente em épocas difíceis de crise. 
 
Olhe para os lados 
 
Muita gente tende a tomar os próprios sentimentos como referência. Trata-se de uma má leitura do ambiente, principalmente quando o profissional se impressiona excessivamente com o cenário negativo.
 
É preciso tirar o viés pessoal das análises racionais. Faça um esforço para enxergar, de fato, o que ocorre na empresa e no mercado. Isso amplia as possibilidades e suas referências.
 
Se seu chefe está pessimista, busque inspiração em pessoas que pareçam acreditar mais que as coisas poderão dar certo. Pode ser um colega, um cliente ou, em muitos casos, o presidente da empresa. 
 
Evite comentários negativos
 
O cenário é difícil, mas ficar o tempo todo dizendo que vai dar tudo errado, além de ser chato, contamina o ambiente e amplifica o pessimismo, que só vai prejudicar ainda mais a produtividade. “Diante de um problema, as pessoas só pensam no sofrimento, e nada é criado”. 
 
Viva um dia de cada vez e pense no que pode ser feito para que as coisas melhorem — não o contrário. Bom senso é fundamental quando se trabalha em equipe. 
 
Cuide da saúde
 
O momento atual exige esforço e dedicação, mas sem deixar a vida pessoal de lado. Por mais estressantes que os dias de trabalho estejam, não descuide de sua saúde e de sua vida afetiva.
 
A falta de sono, o estresse e o sedentarismo diminuem a produtividade e aumentam a incidência de doenças. E não dá para ficar com a disposição em baixa quando a empresa mais precisa que você trabalhe no auge de sua capacidade. 
 
Seja mais produtivo 
 
Períodos de instabilidade exigem produtividade alta. É hora, então, de analisar os problemas que prejudicam sua eficiência e fazer ajustes para solucioná-los. “É preciso entregar mais, e não ficar se justificando porque não fez”.
 
Quem se destaca são os que mostram capacidade de fazer mais. Entregar bons resultados é a melhor estratégia para ter visibilidade — e fugir da demissão. Tente se planejar e fazer uma gestão de risco sobre suas entregas. “Não deixe o mais difícil para o final.”
 
Improvise
 
Em períodos de instabilidade, o trabalho e as demandas mudam muito. Por isso, é preciso ser flexível no modo de agir e acreditar que o que ficou para trás ficou. “Vale a lei de que não são os mais inteligentes que sobrevivem, mas os que se adaptam melhor”.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Segmento Gestão

As questões referentes à organização da produção, planejamento e controle das atividades e verificação do desempenho dos processos fazem parte da atividade de gestão das empresas. Os profissionais que pretendem atuar nos processos produtivos das empresas precisam desenvolver competências específicas para o exercício da função. Mas há também um conjunto de profissionais responsáveis especificamente por acompanhar e intervir nestes processos (a denominada gestão ou supervisão técnica), de forma a garantir o atendimento aos parâmetros estabelecidos.

Esse monitoramento pode se dar tanto na atividade operacional das empresas, como naquelas que fornecem suporte às operações - por exemplo, finanças, marketing e administração.

Para o exercício destas funções de acompanhamento e monitoramento dos processos, é necessário aliar conhecimentos de gestão com formação e ter considerável experiência na área específica de atuação. Nesse sentido, o caminho para a formação adequada passa por programas que enfatizem as competências relativas à gestão de processos técnicos.

Numa perspectiva de educação continuada, a formação deve passar pelo aperfeiçoamento profissional em programas de menor duração, com vistas à utilização das ferramentas técnicas e gerenciais: gestão de projetos, gestão financeira e de custos, gestão de pessoas, liderança, entre outros.

Como é o mercado deste segmento no Rio?
Gestão: salário médio na Capital pode chegar a R$ 3,04 mil.

A Capital do estado do Rio emprega 411.118 trabalhadores. A região Leste é a segunda maior empregadora, com 63.167 postos de trabalho, seguida da Baixada II (Duque de Caxias) com 36.226. Em todo o estado há 599.546 empregados no setor, com salário médio de R$ 1.787,12.

A Capital é a região que apresenta a melhor remuneração no setor de Gestão, com salário médio de R$ 2.030,08. A região Norte registra os melhores salários pagos aos trabalhadores com formação de Ensino Médio completo (em média, R$ 1.491,80), porém é a Capital do estado do Rio que registra os melhores salários pagos aos trabalhadores com escolaridade mais alta (em média, R$ 3.044,03).

O MERCADO

Principal região empregadora - Capital 411.118
Região com maior participação no setor - Capital 68,57%
Região com a maior média salarial - Capital R$ 2.030,08

Obs.: Esse segmento é classificado como ocupação transversal.

Fonte: Elaboração Sistema FIRJAN com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, referentes ao ano de 2010.
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