SEJA SAUDÁVEL! FAÇA CAMINHADA.

Páginas

Sejam Bem Vindos.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Aprenda a poupar seu salário.


O brasileiro está ganhando mais, mas ainda não aprendeu a organizar as finanças para consumir bem e poupar mais. Saiba como aproveitar melhor seu dinheiro.

Você já parou para pensar nas transformações que aconteceram na economia brasileira que impactaram no seu bolso? O real se tornou uma moeda estável e a taxa básica do juro da economia baixou. Essas mudanças deram maior poder de compra a seu salário e tornaram o financiamento mais acessível. Mas não é só. Há mais empregos, com melhor remuneração, e a inflação é bem menor do que a registrada nos anos 80 e 90.

Está muito mais fácil poupar. Na Caixa Econômica Federal (CEF), instituição que detém o maior volume de depósitos no Brasil, a quantidade de pessoas com aplicações entre 7 000 reais e 8 000 reais cresceu 61% nos últimos dois anos. Se olharmos para o segmento mais endinheirado dos correntistas, também houve melhora. De 2008 para cá, o número de clientes da CEF com investimentos acima de 500 000 reais cresceu 80%. Esses números mostram que quem soube poupar viu seu patrimônio crescer nos últimos anos.

O economista e pesquisador da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), Marcelo Neri, vem medindo essas mudanças ao longo dos últimos anos. Segundo ele, o número de pessoas nas classes A e B, da qual fazem parte as famílias que têm renda superior a 4 807 reais, cresceu 43,8% de dezembro de 2003 a dezembro de 2008.

Já a classe C, que representa as famílias com renda entre 1 115 a 4 807 reais, cresceu 25,2%. De acordo com o pesquisador, 32 milhões de pessoas ingressaram nas classes A, B e C entre 2003 e 2008 e outras 36 milhões devem se juntar a esse contingente nos próximos quatro anos, mantidas as condições econômicas do país.

A trajetória do advogado paulistano Felipe Coimbra, de 31 anos, ilustra o movimento ao qual os números do professor Neri se referem. Filho de pais de classe média, Felipe começou a trabalhar aos 15 anos como office boy. Aos 18, ingressou na faculdade de Direito. Antes de se formar, aos 21 anos, já estava empregado como auxiliar no departamento de operações estruturadas, na corretora de valores SLW, de São Paulo. Felipe recebia um salário de 800 reais.

Com 600 reais pagava a faculdade e usava o restante para gastos com transporte e alimentação. De lá pra cá, sua carreira deslanchou. Ele se tornou chefe de departamento, gerente e, no final de 2009, foi promovido a diretor de compliance, área responsável por analisar e verificar se os produtos financeiros estão dentro da lei. Seu salário hoje é 17 vezes maior do que quando começou na SLW. Felipe foi organizado e se preocupou em direcionar parte do dinheiro que ia entrando para construir seu patrimônio, sem deixar de curtir a vida.

Ele está pagando um apartamento que comprou por 600 000 reais, que fica pronto em 2012, e tem uma grana investida, que possibilita viajar e fazer pequenas extravagâncias. “Faço pequenos resgates para curtir as coisas que gosto, como mergulhar.” Nem todo mundo, porém, tem o mesmo controle sobre as finanças pessoais. E aí, mesmo ganhando mais, há a sensação de que o dinheiro está sempre curto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SEJA SAUDÁVEL! FAÇA CAMINHADA.

SUA OPINIÃO SOBRE O BLOGGER?